Aquele que me apascenta

O Senhor é o meu pastor; Nada me faltará – Salmo 23.1

Ao dizer “o Senhor é o meu pastor”, Davi sabia de que estava falando. Antes de ser ungido rei de Israel, ele havia sido pastor de ovelhas, um bom pastor. Como pastor, ele chegou a enfrentar leões e ursos para defender suas ovelhas. Agora ele via Deus livrando-o de inimigos mais perigosos do que leões e ursos. “Assim como eu cuidava de minhas ovelhas, Deus cuida de mim”.

Como pastor, sua função era conduzir, alimentar e proteger seu rebanho. Ele experimentava Deus fazendo todas estas coisas por ele. Deus lhe conduzia para onde deveria ir. Deus lhe alimentava com sua palavra, Deus lhe protegia dos predadores. “o Senhor é o meu pastor”.

A nação de Israel tinha um rei naquela época que estava lhes trazendo transtornos. Saul não sabia manejar um cajado, só sabia manejar uma lança. Com ela ele machucava e, se possível, matava. Ele deveria conduzir o povo, mas não o fazia. Mas, Davi passava bem, pois, apesar do pastor/rei deixar muito a desejar, ele tinha um Pastor que lhe supria. Davi respeitava o rei, mas sabia quem era de fato seu Pastor.

Davi nos ensinou que podemos ter mentores e pessoas a quem admiramos e com quem aprenderemos muito. Ele nos ensinou que podemos ter até mesmo alianças de amizade e amor como a que ele teve com Jônatas. Mas, ele também nos ensinou que nunca devemos nos esquecer de quem é o nosso Pastor. Se ele for o nosso apascentador, por mais decepções que passemos com os homens, nunca cairemos nem perderemos a fé. Tenhamos, sim, nossos mentores e guias que nos ajudarão em nosso crescimento, e vamos amá-los e respeitá-los. Mas, não vamos nos esquecer: “O Senhor é o meu pastor”. Só quem tem isso no coração pode completar: “Nada me faltará”.