Não raras vezes, ao achegar-nos a Deus, não sabemos o que Lhe dizer. Tudo o que havíamos planejando falar torna-se sem sentido por não expressar exatamente o que gostaríamos de dizer. Outras vezes, começamos a falar, mas percebemos que nossa palavras são vazias e desistimos de orar. Eis aí nosso erro.
Orar não é exercício de oratória ou mesmo de palavras coerentes; orar é derramar o coração diante de Deus. Muitas vezes realmente não sabemos o que falar nem há o que falar, mas isso não significa que não haja o que orar. John Bunyan, autor de O Peregrino, disse que “as melhores orações contêm, freqüentemente, mais gemidos que palavras”. E essa pode ser a mais profunda experiência de oração: estar na presença de Deus, mesmo que nada tenhamos a dizer, simplesmente abrindo nosso coração a Ele, permitindo que Ele mesmo ouça em nós o que não sabemos expressar com palavras.
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Fonte: JAV
2 comentários
Diante de Deus devemos agir como uma criança que abraça sua mãe manifestando carinho e amor, sem dizer qualquer palavra, apenas respirando e sentindo a sua presença. jarossi
Amém, pastor!
Que mais e mais de nós possamos viver uma experiência dessas sem achar que é tempo perdido por não entender o que Deus quer de nós.
Felizes os que se derramam e o fazem com tanta verdade que abrem mão de expressar simples palavras.
Que a paz reine...
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