“Bem-aventurados os mortos que... morrem no Senhor” - Apocalipse 14.13
Diz-se que Luís XI, rei da França, era um homem astuto e cruel. Já no final da vida, sua consciência começou a repreendê-lo e ele então procurou meios de adiar sua morte: quarenta sentinelas guardavam seu castelo, porque, com razão, ele temia cair vítima de alguma vingança. Além disso, para prevenir-se de alguma enfermidade fatal, cercou-se de muitos médicos. Mas, apesar de todos esses cuidados, considerando tais medidas insuficientes, mandou vir da Itália Francisco de Paula, um ermitão franciscano que, segundo a crença popular, seria capaz de prolongar a vida dos seres humanos. O rei prometeu-lhe grande quantia de dinheiro se ele lhe conservasse a saúde e lhe assegurasse longa vida. Mas o ermitão, sendo um homem sábio, explicou ao rei que somente Deus tinha poder para prolongar-lhe a existência e que era mais importante morrer bem do que viver muito tempo.
Desejamos reter este preceito do ermitão, pois tememos que muitas pessoas, semelhantemente ao rei Luís XI, pensam mais em viver muito tempo do que em terminar bem sua vida terrena. Mas o que é morrer bem? É acabar seus dias em casa e não em um hospital? É partir enquanto se dorme, sem sofrer, rodeado pela família? Absolutamente não! Morrer bem é morrer em paz com Deus, ir ao encontro dEle sem medo, por termos recebido, em vida, a Jesus como Salvador (1 João 4.9-10; 15 e 17).
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Fonte: Boa Semente 1999
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