"Foi pela fé que Jacó, pouco antes de morrer, abençoou os filhos de José. Ele se apoiou na sua bengala e adorou a Deus" - Hb 11.21
Jacó já era idoso e muitos anos já haviam se passado desde seu encontro com Deus no vau de Jaboque. Ali ele foi tocado na coxa pelo anjo do Senhor e saiu mancando. Quanto tempo durou aquele manquejar? Bem, ele mancou pelo resto de sua vida.
Aquele toque na coxa foi algo doloroso e marcante. A coxa é uma das partes mais fortes de nossos corpos. E andar mancando é algo tão... sei lá.
Ainda hoje Deus toca em coxas de muitos de seus filhos. Há servos de Deus que são rápidos no caminhar. São pessoas que têm uma auto-confiança muito grande. São pessoas afoitas e elétricas. A vida delas é pura ação, e elas se orgulham disso. Para estes, tudo está sob controle, pois eles acham que podem cuidar de tudo.
O que pessoas assim não conseguem notar é que sua vida está cheia de areia e palha. O que eles fazem é marcado pela superficialidade. Eles confiam tanto em sua força que não deixam Deus agir. Eles tentam fazer o que cabe a Deus fazer e acabam atrapalhando o trabalho Dele.
Eles agem assim até... Até que Deus vem tocar em suas coxas. Deus vem tocar naquilo em que eles tanto confiam e gostam.
Quando Deus toca na coxa, o homem enfrenta uma crise que parece que vai matá-lo. Parece que o mundo está desabando em sua cabeça. O homem se sente morrendo e chora amargamente. Ele fica decepcionado com tudo.
Mas... do meio da cinza vai surgindo um novo homem. Vai surgindo um homem que caminha mais devagar, mas com prudência. Este homem fala menos, mas suas palavras tem mais efeito. Sua vida é menos dinâmica, mas suas ações são cheias de vida.
Ele manca, e vai mancar pelo resto da vida, mas ele não se importa com isso. Ele manca e caminha apoiado numa bengala, mas, apoiado nesta bengala ele abençoa os filhos que Deus lhe deu, pois só quem foi tocado por Deus pode ter filhos e, melhor, pode abençoá-los.
1 comentário
A partir do momento que Deus nos marca, devemos, sim, guardar essa experiência em nossas vidas...e tirar as lições da mesma...
Devemos ter ousadia:sim, mas aliada com a prudência. Devemos ser inovadores:sim, mas aliado a observância do sucesso ou fracasso alheio. Devemos ser progressistas:sim, mas guardando na memória as lições que nosso passado nos traz...
O alvo está a frente, mas, muitas lições úteis, estão ao nosso lado. Basta olharmos "de soslaio"!!!
Saudações Reverendo!!!
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