quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Que vantagem tem Israel... e a Igreja?

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Rm 2.17-29

Sem dúvida, o povo de Israel ocupou uma posição importante diante de Deus. Eles foram o povo escolhido para mostrar ao mundo quem é o único Deus verdadeiro. Eles receberam a lei de Deus e se orgulhavam disso. Gostavam de ser guia de cegos e luz para os que estavam nas trevas. Eles eram os grandes instrutores, pois, pela palavra de Deus, eles sabiam o que era certo e o que era errado. Eles eram o povo de onde viria o Messias. Mas...

Eles entenderam errado sua posição diante de Deus e entenderam errado o papel da lei de Deus. Eles não foram salvos do Egito por guardarem a lei. Eles veneravam a lei, mas deixavam que ela ficasse somente em tábuas de pedra e não em suas vidas. Eles consideravam Deus como uma propriedade sua e não que eles eram uma propriedade de Deus. Esta mesma lei foi se tornando uma religião que mexia com o exterior do homem mas não tocava em sua conduta e em suas intenções.

Eles ensinavam, mas não viviam o que ensinavam. Eles condenavam o adultério publicamente, mas cobiçavam em segredo. Eles abominavam os ídolos de pedra e de metal, mas formavam ídolos em seus corações. Eles decoravam os livros da lei a ponto de citar desde o Gênesis até o Deuteronômio de cor sem encarnar o espírito desta lei. Sim, para eles era suficiente decorar um versículo ao invés de vivê-lo. Eles chamavam de incircuncisos a qualquer um que não fosse da nação, lembrando que eles não faziam parte da aliança com Deus, mas não observavam que muitos destes gentios a quem não foi dada nenhuma pedra com mandamentos guardavam as leis de Deus inscritas em suas consciências. Eles diziam aguardar o Messias, mas quando ele apareceu, foi rejeitado por eles.

Por essas coisas, Paulo diz que eles eram indesculpáveis diante de Deus.

Mas, seria somente a eles que essas palavras estriam se dirigindo? E a igreja hoje, estaria em melhores condições diante de Deus?

Se nos analisarmos com cuidado veremos que em muitas coisas nos assemelhamos a Israel. Tomemos cuidado para que não nos tornemos um povo que idolatra um livro mas não consegue vivê-lo. Tomemos cuidado para que não nos satisfaçamos em decorar versículos da Bíblia a ponto de nos tornarmos verdadeiras concordâncias bíblicas sem que estes mesmos versículos tenham qualquer influência sobre nosso caráter. Tomemos cuidado para que não sejamos o povo que fala tanto do Messias, mas que quando Ele se manifesta, não o reconhecemos ou até nos opomos a Ele.

Israel foi cortado por conta desta perversão dos caminhos de Deus. E nós? O que será de nós? Que Deus tenha misericórdia!

1 comentário

Anônimo disse...

Tal texto nos mostra não somente o reconhecimento de Cristo, mas também, que nós devemos ficar alertas para novos "movimentos" da parte de Deus e, que por conta de nossa "sabedoria", venhamos a rejeitá-lo como herético e, na verdade, não o é!!
Devemos sim, julgar todas as coisas, sabendo que Deus faz o que e do jeito que Ele quer!!!
Saudações Reverendo!!!

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