Obediente à visão celestial

Por isso, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial – At 26.19

Ao se encontrar com o Senhor Jesus no caminho de Damasco, Paulo entrou num projeto de vida planejado pelo próprio Deus para ele. Ali Deus lhe mostrou qual era este projeto, levar o evangelho aos gentios. A partir daí, Paulo caminhou sempre nesta direção. A partir daí, Paulo seguiu por este caminho e rejeitava qualquer coisa que não tivesse a ver com este projeto. Por isso Paulo pôde dizer ao rei Agripa: “Eu não fui desobediente à visão celestial”. Vemos aqui um dos segredos da energia que Paulo tinha para caminhar e de se levantar após as pedradas que levava e continuar andando. Ele sabia o que Deus queria para ele e procurava obedecer àquilo que Deus queria. Ele chegou ao ponto de dizer: “não vivo eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).

“Eu não fui desobediente”. Não basta apenas receber uma visão celestial. É preciso obedecê-la. Sansão também recebeu uma visão celestial. Ele cresceu ouvindo dos pais de como um anjo apareceu a eles dizendo que o menino que deles iria nascer iria livrar o povo de Israel das mãos dos filisteus e que não deveria beber vinho ou bebida forte, não deveria tocar em corpo morto e nunca deveria cortar o cabelo. Mas a vida de Sansão foi uma caminhada de desobediência a estas ordens de Deus, a cada uma delas. Sabemos qual foi o fim de Sansão. Ele não pôde dizer que foi obediente à visão celestial, a não ser em seus últimos momentos de vida.

Obedecer à visão celestial traz paz e satisfação ao coração (Jo 4.34). Há lutas e provações sim. Mas, enquanto se está caminhando na visão celestial, o coração tem paz.