O rei gritou: —Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles não cumpriram a minha ordem; pelo contrário, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que não era o deles – Daniel 3.28
Não é provável que alguém nos ordene ajoelhar-nos diante de uma estátua de ouro hoje (como fez o rei Nabucodonosor). Nossa cultura promove ídolos mais sutis que exigem nossa fidelidade: símbolos sexuais, sucesso a qualquer preço, desejo lascivo pelo poder, materialismo irrestrito. Os velhos ídolos continuam a brotar, disfarçados para os tempos modernos. Resistir à tentação de abraçar esses ídolos culturais frequentemente impõe grande sacrifício pessoal.
Considere o solteiro ou solteira que se recusa a capitular diante das chamas da paixão sexual, ou o marido ou esposa que resiste à tentação de sacrificar a vida familiar no altar da carreira, ou a mulher sem marido que ouve a noticia temida de que está grávida, mas que resiste à pressão de solucionar o “problema” com uma visita rápida à clínica de aborto mais próxima.
Nenhuma dessas escolhas é fácil de fazer. Muitas vezes sofreremos perda, medo, confusão e dor ao buscarmos ser fiéis àquilo em que acreditamos e à pessoa em quem cremos. Mas ao confiarmos o resultado a Deus, experimentaremos nova liberdade. Talvez até um anjo se ponha ao nosso lado no meio de nossa aflição, soltando-nos e protegendo-nos das chamas devoradoras que ameaçam consumir-nos.
Ann Spangler
2 comentários
Já há mais de 100 anos Nietzsche propôs um "Crepúsculo dos Ídolos"... Eu, honestamente, não creio que é possível abandoná-los por completo. Nietzsche mesmo, ao sugerir que abandonássemos a idolatria tanto da razão quanto da religião (em prol da vida nela mesma), erguia a vida como ídolo.
Muito boa matéria.
Abraços forte
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