segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cansado da vida…

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Este será lembrado como um dos casos mais confusos de pessoa desaparecida.
Em agosto de 1930, Joseph Crater, de quarenta e cinco anos de idade, deu adeus aos seus amigos. Após um jantar num restaurante em Nova Iorque, chamou um taxi, e foi embora. Nunca mais ninguém o viu ou mesmo ouviu falar dele.

Cinquenta anos de procura ofereceram inúmeras teorias sobre o caso, mas nenhuma conclusão. Uma vez que Crater era bem-sucedido Juiz da Corte Suprema de Nova Iorque, muitos suspeitaram de assassinato, mas uma pista concreta nunca foi achada. Outras opções foram apresentadas: sequestro, envolvimento mafioso, ou até mesmo suicídio.

Uma procura em seu apartamento revelou uma idéia. era um bilhete anexado em um cheque, e ambos foram deixados para sua esposa. O cheque era de um valor considerável, e o bilhete dizia, "Eu estou muito cansado. Com amor, Joe".

O bilhete poderia ser nada mais do que um pensamento no final de um dia difícil. Ou isso poderia significar algo maior - o epitáfio de um homem desesperado.

O cansaço é algo violento. Eu não quero dizer o cansaço físico que vem ceifar a relva ou o cansaço mental após um difícil dia de pensamentos e decisões. Não, o cansaço que atacou o Juiz Crater é muito pior. Este é o cansaço que vem somente antes de você desistir. Aquela sensação de real desespero. É o pai desanimado, a criança abandonada, ou o aposentado com o tempo em suas mãos. É aquele estágio da vida em que a motivação desaparece: as crianças cresceram, perdeu-se um emprego, uma esposa faleceu. O resultado é o cansaço - cansaço profundo, solitário e frustrado.

Na história, somente um homem alegou ter a resposta para isso. Ele se coloca diante de todos os Joseph Craters que existem no mundo com a mesma promessa: " Vinde a mim todos vós que estais cansados... e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28)."

Max Lucado

 

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Fonte: Moldado Por Deus, Editora Proclamação, 2006

4 comentários

Francisco Castro disse...

Olá!

A vida muitas vezes pode ser tornar cansativa e desanimadora, mas não existe não comparável à vida. Devemos viver a vida em sua plenitude e viver com intensidade cada momento que ficar disponível para nós.

Abraços

Francisco Castro

Eder Barbosa de Melo disse...

Graça e paz, Pr. Edmilson! Infelizmente passamos por fases assim, confesso que é bem dificil reagir quando esse tipo de cansaço nos toma, somente o Senhor nos renova ainda que o homem exterior se corrompa, peço sua permissão para copiar o texto e apresento meu novo Blog: http://recortecotidiano.blogspot.com/ Me sentirei honrado com sua visita. Abraço.

Anônimo disse...

Bem,poucas pessoas assumem seu estado de cansaço pessoal,este sim é meu caso,tenho ótima família,minha filha tem 7 anos,ela me chama de meu amor e não de pai,sinto por todos,mas é incontrolável este estado próprio e único,difícil é administrar o ímpeto da finalização de tudo e de você mesmo,pois as consequencias que ficam é sempre com quem mais te ama,duramente amargas e inesquecíveis,sendo surpreendente mente marcante para a finita vida que permaneceu aqui para continuar seu legado chamado de família,sem mais. TONY

Anônimo disse...

A vida parece uma piada de mau gosto. Nascemos, vivemos uns anos (oque são 70 ou 90 anos?) apesar que a grande maioria morre bem antes disso.
Que diferença faz morrer com 30 ou 80 anos? E depois; Se continuamos existindo de uma outra forma qualquer "porque o corpo já era", vamos pro paraiso e ficar eternamente ouvindo anjos tocando harpa (que saco!) Vamos pro inferno eterno e ficamos torrando (oque? não levamos o corpo) Vamos para o plano espiritual? Reencarnamos? Seja lá oque for. Pra que exisitmos.
E NÃO ME VENHAM DIZER QUE É PRA GLORIA DO SENHOR. TENHA A SANTA PACIENCIA.

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