sexta-feira, 31 de julho de 2009

Não estamos sozinhos

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Quando Jacó acordou, disse assim: “De fato, o SENHOR Deus está neste lugar, e eu não sabia disso.” Gn 28.16

Em que lugar poderia alguém sentir-se mais abandonado do que o meio de um deserto? O deserto é a representação mais perfeita da solidão, do abandono, da desesperança, do medo do desconhecido, do fim. Imaginem, então, um homem caminhando sozinho pelo deserto, fugindo de seu irmão que queria matá-lo e, talvez, fugindo de sua própria consciência. Ao cair da tarde, cansado, esse homem resolveu descansar. Certamente naquela hora ele desejou conforto de seu leito, o aconchego e proteção de seu lar. Mas não havia nada disso. Não havia paredes de proteção, apenas a amplidão desértica; não havia sequer um confortável leito, apenas a areia escaldante durante o dia e gélida à noite; não havia sequer um travesseiro, mas somente uma pedra onde esse homem recostou a cabeça.

Quando sonhou, apareceu-lhe Deus, consolando-o e encorajando-o a prosseguir. Quando acordou, esse homem entendeu: “Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia” (Gn 28:16).

À vezes nossa vida pode ser descrita como um deserto: sem amigos, sem saber que direção tomar, sem ânimo para prosseguir, sem ninguém com quem possamos contar...

Nessas horas Deus vem nos mostrar que está conosco e cumprirá seus propósitos para nossas vidas. Deus está neste lugar! Deus está aqui! Deus está no nosso deserto!

 

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Fonte: Adaptado de JAV

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Quando somos repreendidos

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Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse: Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava. Jesus, entretanto, disse: Deixa-a! Que ela guarde isto para o dia em que me embalsamarem; porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes. Jo 12.4-8

Só me lembro de uma vez em que Judas foi repreendido. Foi quando ele se levantou como porta-voz dos que estavam murmurando contra Maria, que havia despejado um vaso de perfume caríssimo em Jesus.

Aparentando sabedoria, Judas disse o quanto seria melhor vender aquele perfume e “investir” o dinheiro em uma obra social. Jesus sabia muito bem que sua preocupação não era com os pobres e sim com o dinheiro. O Mestre ordenou que deixassem Maria em paz, pois ele havia se agradado do que ela havia feito. Poderiam sim cuidar dos pobres, sem interferir na dedicação a Deus.

Como ficou a cara de Judas? Sei não! Só sei que após aquele jantar, Judas foi procurar as autoridades para entregar Jesus por trinta moedas de prata (será que este dinheiro seria para ajudar os pobres?)- Mc 14.10,11.

Para Judas, bastou uma repreensão para que ele colocasse para fora o que estava nas entranhas da sua alma.

A própria Bíblia nos diz que a repreensão, no momento, não parece ser boa (Hb 12.11), logo, é normal ficarmos contrariados na hora da bronca. A questão está em como reagiremos depois.

Uns são repreendidos, se recuperam e aprendem com a repreensão. Estes crescem e se tornam sábios.

Outros deixam nascerem raízes de amargura e se tornam pessoas amargas. Estes se tornam traidores e acabam se enforcando na vida.

Deus repreende aqueles a quem Ele ama (Ap 3.19), e para isso usa jumentos, galos, crentes e incrédulos. Nós temos que aprender a reagir bem diante destas repreensões, pois são elas que nos fazem acordar e nos fazem descer do pedestal.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Não tentar ao Senhor Deus

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Jesus respondeu: —Mas as Escrituras Sagradas também dizem: “Não ponha à prova o Senhor, seu Deus.” – Mateus 4.7
Na segunda tentação, satanás sugeriu ao Senhor Jesus que se atirasse do pináculo do templo, e para isso usou um versículo da palavra de Deus, sugerindo que se Ele se atirasse, os anjos de Deus viriam segurá-lo, impedindo sua queda.
Se satanás não conseguir fazer-nos duvidar da palavra de Deus, ele tentará fazer com que a usemos indevidamente. Muitas são as loucuras feitas em nome da fé, mas que na verdade, não passam de erros firmados em textos da Bíblia, mal interpretados. Satanás tira um texto do seu contexto e, aparentando uma iluminação divina, tenta o homem a agir baseado em um engano em nome da fé.
A esta sugestão o Senhor Jesus respondeu: “Também está escrito: não tentarás o Senhor teu Deus”. Com esta resposta Jesus mostrou que um versículo da Bíblia interpreta outro. Gosto da tradução deste versículo na Bíblia Viva que diz: “não se deve pôr ao Senhor uma prova absurda”. O versículo 11 do Salmo 91 não é uma liberação para sairmos pulando de penhascos e torres para ver se os anjos vêm nos segurar. Os anjos só virão quando for necessário.
Nunca vamos pôr ao Senhor provas absurdas em nome da fé.

Pr Edmilson

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sofrimento - A Mariposa Imperial e o Casulo

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"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós." (Rm 8.19.)

Há um fato curioso a respeito da mariposa imperial: ela sai do casulo por uma abertura que nos parece pequena demais para o seu corpo. E, interessante, não deixa vestígio de sua passagem: um Casulo vazio é tão perfeito como um casulo ocupado. Vim a saber que, segundo se supõe, a exígua abertura desse casulo é uma provisão da natureza para forçar a circulação dos humores nas asas da mariposa, asas que ao tempo da eclosão são menores que as de outros insetos congêneres.

Certa vez guardei por bom tempo um desses casulos, que têm Interessante forma cilíndrica. Estava ocupado. Eu anelava por ver chegar o dia da saída do inseto. Finalmente o dia esperado chegou: e lá fiquei eu uma manhã inteira, interrompendo a todo momento o meu serviço, para observar a trabalhosa saída da mariposa.

Mas, no meu entender, aquela saída estava trabalhosa demais! Pensei que talvez fosse por ter o casulo ficado tanto tempo fora de seu habitat, quem sabe se em condições desfavoráveis. Podia ser que suas fibras se tivessem ressecado ou enrijecido. E agora o pobre inseto não teria condições de sair dali.

Depois de muito pensar, arvorando-me em mais sábio e com­passivo que seu Criador, resolvi dar-lhe uma pequena ajuda. Tomei uma tesoura e dei um pique no fiozinho que lhe embaraçava a saída. Pronto!

Sem mais dificuldade, lá saiu a minha mariposa, arrastando um corpo intumescido. Fiquei atento e curioso para ver a expansão de suas asas encolhidas, o que é um espetáculo admirável aos olhos do observador. Olhava curiosamente aqueles minúsculos pontos coloridos, ansioso por vê-los dilatarem-se, formando os desenhos que fazem da mariposa imperial a mais bela de sua espécie. Mas, nada... E o fenômeno nunca se deu!

Em minha pressa de ver o inseto em liberdade, eu havia, sem o saber, impedido que se completasse o laborioso processo que estimularia a circulação nos minúsculos vasos de suas asas! E a minha mariposa, criada para voar livremente pelos ares, atravessou sua curta existência arrastando um corpo disforme, com asas atrofiadas.

Muitas e muitas vezes tenho-me lembrado desta mariposa quando observo, com olhos compassivos, pessoas que se estão debatendo em meio a sofrimento, angústias e dores. Eu de bom grado lhes cortaria a disciplina e daria liberdade. Homem sem visão! Qual dessas dores poderia sem dano ser poupada?

A perfeita visão, o perfeito amor, que deseja a perfeição de seu objeto, não recua por uma fraqueza sentimental diante do sofrimento presente e transitó­rio. O amor de nosso Pai é muito verdadeiro para fraquejar. Porque Ele ama a Seus filhos, Ele os corrige, a fim de fazê-los participantes da Sua santidade. Com este glorioso fim em vista, Ele não nos poupa o pranto. Aperfeiçoados através do sofrimento, como seu Irmão mais velho, os filhos de Deus são exercitados na obediência e trazidos à glória, através de muita tribulação.

De um folheto

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Fonte : Mananciais no Deserto

sábado, 25 de julho de 2009

Ouvir o que não dizemos

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Não raras vezes, ao achegar-nos a Deus, não sabemos o que Lhe dizer. Tudo o que havíamos planejando falar torna-se sem sentido por não expressar exatamente o que gostaríamos de dizer. Outras vezes, começamos a falar, mas percebemos que nossa palavras são vazias e desistimos de orar. Eis aí nosso erro.

Orar não é exercício de oratória ou mesmo de palavras coerentes; orar é derramar o coração diante de Deus. Muitas vezes realmente não sabemos o que falar nem há o que falar, mas isso não significa que não haja o que orar. John Bunyan, autor de O Peregrino, disse que “as melhores orações contêm, freqüentemente, mais gemidos que palavras”. E essa pode ser a mais profunda experiência de oração: estar na presença de Deus, mesmo que nada tenhamos a dizer, simplesmente abrindo nosso coração a Ele, permitindo que Ele mesmo ouça em nós o que não sabemos expressar com palavras.

 

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Fonte: JAV

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A espera de Deus

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Por isso o Senhor espera, para ter misericórdia de vós... bem-aventurados todos os que nele esperam. (Is 30.18.)

Devemos considerar não só nossa espera em Deus, mas tam­bém, o que é mais maravilhoso, a espera de Deus por nós. A idéia de Deus esperando por nós dará novo impulso e inspiração à nossa espera nEle. Ela nos dará aquela certeza de que nossa espera não pode ser em vão.

Vamos procurar neste momento, com um espírito de espera em Deus, descobrir o que isto significa. Ele tem propósitos gloriosos e inimagináveis para cada um de Seus filhos. Mas alguém pergunta: "Se Ele espera para ter misericórdia, como é que mesmo depois que eu venho e espero nEle, Ele não me dá o que peço, mas espera ainda mais e mais?"

Deus é um sábio agricultor, que "espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência". Ele só pode colher o fruto quando estiver maduro. Ele sabe quando é que estamos espiritual­mente prontos para receber a bênção, de maneira que redunde em nosso proveito e em Sua glória. Essa espera, sob o sol do Seu amor, é que faz a alma amadurecer para receber a bênção.

É necessário esperar também sob a nuvem da provação, que depois se rasga em chuvas de bênçãos. Esteja certo de que, se Deus espera mais tempo do que você desejaria, é somente para tornar a bênção duplamente preciosa. Deus esperou quatro mil anos, até a plenitude dos tempos, para enviar Seu Filho. Nossos dias estão nas Suas mãos; Ele depressa fará justiça aos Seus eleitos; apressar-Se-á em nosso auxílio e não Se demorará nem uma hora a mais que o necessário.

Andrew Murray

terça-feira, 21 de julho de 2009

A vida é tão breve...

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Bem alto na árvore, o pequeno rebento cresceu até que se tornou uma folha completa, abrindo-se na vida que fluía nos seus veios, aquecendo-se na imensidão ensolarada acima. Verde e próspera, estava assentada confiantemente em seu altivo lugar. Muitos dias depois, a estação começou a mudar. O suprimento de vida da folha gradualmente esvaiu-se, e ela se tornou seca e descolorida. Breve a sua haste enfraquecida partiu-se da árvore, e a folha começou seu percurso para baixo. Embora fosse momentaneamente levada para cima pelos ventos, ela sempre retomava sua descida. Num curto tempo ela reuniu-se a muitas outras que, da mesma maneira, passaram para o chão frio e úmido, onde não mais havia glória, nem ventos encorajadores, nem vida. Sua vida, quando muito, foi muito breve.

Deus compara o homem a uma folha. Isaías 64:6 diz: “...todos nós murchamos como a folha...”. O homem experimenta um certo tipo de vida – a vida humana. Esta, em muitos aspectos, é uma vida maravilhosa. Todavia, ninguém pode argumentar contra: esta maravilhosa vida é uma vida que murcha. Continuamente ela conta a mesma história, sempre anunciando que seu suprimento é limitado, seu tempo de existência é curto, sempre se lamentando de que algo está faltando, algo está vazio.

Todavia, há um outro tipo de vida – uma vida sempre nova, sempre viva, sempre verde, que é maravilhosa em todos os aspectos e não é carente de nada. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10:10). Deus ofereceu Sua própria vida para nós. Quando nós O temos, experimentamos a vida Daquele que é sempre verde.

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Fonte: JAV

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estágios da fé

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Rogo-te que mais esta vez faça eu a prova com a lã. (Jz 6.39.)

Nossa fé se desenvolve por estágios. Numa fase da experiência cristã, só conseguimos crer se tivermos algum sinal ou uma grande manifestação de sentimentos. Como Gideão, apalpamos o nosso velo de lã e, se ele estiver molhado, nós nos dispomos a crer em Deus. Esta fé pode ser verdadeira, mas é imperfeita. Ele sempre procura algum sentimento, algum sinal, além da Palavra de Deus. Quando confiamos em Deus sem nada sentir, denotamos um bom avanço na fé. É uma coisa bendita crer sem ter nenhuma emoção.

Há um terceiro estágio da fé, que transcende a esse de Gideão e seu velo. O primeiro crê quando há emoções favoráveis; o segundo, quando não há emoções; mas a terceira forma de fé crê em Deus e na Sua Palavra, quando as circunstâncias, os sentimentos, as aparências, as pessoas e a razão indicam o contrário.

Paulo exerci­tou este tipo de fé em Atos 27.20, 25: "Não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempes­tade, dissipou-se afinal toda a esperança de salvamento." Não obstante tudo isso, Paulo disse: "Senhores, tende bom ânimo; pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito."

Que Deus nos dê fé para confiarmos plenamente na Sua Palavra, embora tudo mais dê testemunho em contrário.

 

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Fonte: C. H. P., Mananciais no Deserto

Cuidado com os espinhos

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Outras pessoas são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas sufocam a mensagem, e essas pessoas não produzem frutos – Mt 13.22

A semente da palavra de Deus deve produzir frutos em nossas vidas. Quando falamos frutos estamos falando de resultados e mudanças. Para que isso aconteça, nosso coração tem que ser como uma boa terra e esta semente tem que ser regada.

Outro cuidado que temos que ter é com os espinhos, pois eles sufocam a palavra. Jesus disse que estes espinhos são as preocupações deste mundo e a ilusão das riquezas. Estas coisas têm o poder de sufocar a palavra de Deus em nossos corações. Tratam-se de coisas que, aos poucos, vão ocupando nosso tempo, nosso coração, nossa mente. São coisas que em si mesmo não causariam nenhum mal se mantidas em seu devido lugar. O problema é quando elas começam a nos dominar e ocupar cada dia mais nosso tempo e nossa energia.

Enquanto existem aqueles que fazem das preocupações motivos para orarem mais e se aproximarem mais de Deus, existem aqueles que não oram por causa das preocupações. Enquanto existem aqueles que fazem da luta pelo pão de cada dia, um motivo para buscarem mais a Deus e receberem o Maná, outros correm atrás do Maná e se esquecem de quem o envia.

Os espinhos têm o poder de sugar a força da terra e tornarem uma planta mirrada por causa disso. Assim são os espinhos que deixamos crescer à nossa volta, eles sugam nossas forças e impedem nosso crescimento.

Qualquer coisa pode se tornar um espinho para nossa vida. Basta estarmos atentos ao nosso viver e observarmos o que tem sugado nossas forças e nos deixado murchos. Se não arrancarmos estes espinhos de nossas vidas, eles nos sufocarão e nos matarão. Com espinhos se toma atitudes drásticas. Dá trabalho arrancá-los, mas é preciso.

 

Pr Edmilson

domingo, 19 de julho de 2009

A disciplina divina

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“Então Davi se levantou da terra; lavou-se, un­giu-se, mudou de vestes, entrou na casa do Senhor, e adorou.” (2 Samuel 12: 20)

O filho de Davi morreu por causa do pecado de Davi. E verdade que Davi havia se arrependido e que, sendo homem de oração, havia orado e je­juado fervorosamente pela vida de seu filho. Todavia, a criança morreu. Outro homem, com espí­rito menos humilde e ignorante quanto à disci­plina divina, poderia ter ficado ofendido e abriga­do ressentimento contra Deus. Davi não fez tal coisa.

Informado da morte da criança, levantou-se imediatamente e adorou. As vezes Deus tem que reivindicar sua santidade dessa maneira, levando seus servos ao próprio fogo do sofrimento. A grande prova desse momento é a nossa reação ao governo de sua mão. E claro que Davi sentiu profundo pesar, senão não teria sido humano. Mas, quando afinal reconheceu que este era o cami­nho de Deus, tratando com ele, e que não havia condescendência, inclinou-se e adorou a Deus por sua vontade. Se enfrentássemos tal situação, fa­ríamos isso? Pois foi tal acontecimento que mar­cou Davi como um homem segundo o coração de Deus.

W. Nee

sábado, 18 de julho de 2009

Filho de peixe nem sempre é peixinho

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O SENHOR falou com Josué, filho de Num, e lhe disse: —Seja forte e corajoso. Você comandará o povo na conquista da terra que prometi dar a eles, e eu estarei com você – Dt 31.23

Moises tinha dois filhos, Gerson e Eleazar, mas Deus disse que seu sucessor seria Josué. Isso porque unção e ministério não são coisas hereditárias. Não são coisas que passam automaticamente de pai para filho. Unção de Deus é uma coisa que tem quem busca. Ministério é para quem Deus chama.

O mundo está cheio de filhos de gente abençoada que não querem nem saber de Deus. Falo assim com todo temor, pois eu tenho filhos. Eu quero que meus filhos sejam abençoados. E Peço a eles que busquem cada vez mais a Deus, que tenham experiência com Deus, que se santifiquem. Assim eles serão abençoados.

Se meus filhos serão pastores, eu não sei. Isso quem sabe é Deus. Quem chama uma pessoa para o ministério é Deus e não eu. Mas uma coisa eu peço a Deus: é que eles busquem e sejam fieis a Deus para que sejam servos de Deus abençoados.

Há muitos casos de ministros que cismam que o filho tem que seguir a mesma carreira que eles e querem enfiar-lhes goela abaixo uma coisa que não está no coração deles, nem no de Deus. Querem que eles tenham a mesma vida que eles tiveram que faça as mesmas coisas que eles faziam. No fim, os filhos desistem de ser até servos de Deus, quanto mais ministros. Eu só oro pra que se cumpra a vontade de Deus na vida dos meus filhos.

Que Deus grave isso em nossos corações: bênção de Deus não é hereditária. Ministério não é hereditário. Unção não é hereditária.

Fica o que somos!

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Aquele senhor havia morado no mesmo bairro durante toda a sua vida. A convite de um filho que morava em outra cidade, resolveu mudar-se. Enquanto arrumava suas coisas, uma vizinha veio visitá-lo. Com lágrimas nos olhos, perguntou-lhe:

- O senhor vai levar tudo?

- Não tenho muitas coisas. Acho que cabe tudo em duas ou três malas.

- Mas há uma coisa que vai ter de deixar aqui, disse a mulher, fitando-o. O senhor não vai poder levar o exemplo que deixou entre nós.

Esse é o viver de um cristão. Muitos pensam em impressionar outros por seu conhecimento profundo ou por sua eloqüência ou idéias arrojadas, mas o que realmente expressa Deus diante dos homens é nossa vida. As nossas idéias poderão ser combatidas por outras, mas contra o que vemos não há contestação. É fácil resistir à pregação de uma boa mensagem bíblica, mas é impossível resistir ao testemunho de uma vida entregue nas mãos de Deus.

“Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” (Atos 4:13).

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Fonte: JAV

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Primeiros passos

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...e, de repente, firmando os pés, a criança dá um impulso com as mãos e coloca-se de pé pela primeira vez. Engatinhar já fora uma grande conquista, mas agora parece disposta a progredir. Então, em pé, quando tenta dar o primeiro passo, cai. Sem deixar-se abalar, tenta por mais uma ou duas vezes. Depois, desiste por algum tempo, engatinha um pouco e volta a pôr-se em pé. Com a encorajadora ajuda dos pais, logo consegue dar o primeiro passo sozinha, o qual se transforma em uma série. Pronto: o bebê já sabe caminhar.

Com a vida cristã acontece algo semelhante. Depois que conhecemos o Senhor, começamos a andar Nele. Logicamente ainda não sabemos nos equilibrar direito e, por vezes, parece faltar-nos forças para dar o próximo passo. Caímos. Mas dentro de nós há uma força que nos impele a tentar novamente. Ela flui espontaneamente, assim como a vida na criança que, mesmo sem que ela perceba, impulsionando-a a levantar-se e tentar uma vez e outra até andar por toda a sua vida.

Quando começamos a andar com o Senhor, parece que tudo ao nosso redor levanta-se contra nós para impedir-nos de prosseguir. Mas é preciso insistir. O Senhor capacitou-nos a avançar, a crescer, a progredir. Não há razão para parar. Mesmo que você tenha caído, levante-se e comece de novo.

 

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Fonte: JAV

O Mestre precisa dele

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Ide à aldeia que está defronte e aí, ao entrardes, achareis preso um jumentinho em que nenhum homem ainda montou; soltai-o e trazei-o. E, se alguém vos perguntar: Por que o soltais?, assim lhe direis: Porque o Senhor precisa dele. – Lucas 19.30,31

Jesus enviou dois de seus discípulos adiante de si e deu-lhes uma ordem. Eles iriam achar um jumentinho que ninguém havia montado, o qual eles deveriam desamarrar e trazer ao Senhor, e se alguém perguntasse sobre o que estavam fazendo eles deveriam simplesmente dizer que o Senhor precisava dele. Um jumentinho ao qual ninguém havia montado... Deveria ser um animalzinho arisco, mas Jesus queria montar nele. Esse jumentinho representa a nós.

Nós também somos ariscos e gostamos de mandar em nosso próprio nariz. Sem falar que gostamos de dar coices e empacamos. Mas, o Senhor precisa de nós. Ele mandou nos desamarrar porque precisa de nós. Não é que Ele precisa de nós por não poder fazer nada sem a gente. Ele precisa de nós porque quer nos usar. Ele quer que o conduzamos às pessoas.

Feliz é o jumentinho que se submete ao Mestre. Ele é especialista em amansar jumentos bravos, mas, quanto mais rápido o jumento se submeter melhor para ele.

Feliz é o jumento que entende que os aplausos, os mantos e as palmas são para Quem ele está conduzindo e não para ele.

Feliz é o jumentinho que sabe que o Mestre poderia entrar em Jerusalém montado num cavalo de raça, num camelo, num elefante, mas decidiu entrar montado num jumentinho por causa de sua graça.

 

Pr Edmilson

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Devo ir?

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Davi soube que os filisteus estavam atacando a cidade de Queila e roubando o trigo que havia sido colhido há pouco.  Então perguntou a Deus, o SENHOR: —Devo ir e atacar os filisteus? —Sim! —respondeu o SENHOR. —Ataque-os e salve a cidade de Queila. – 1 Sm 23.1,2

Chegou ao conhecimento de Davi que os filisteus estavam atacando e saqueando a cidade de Queila. Queila era uma das cidades de Judá que ficava a cinco quilômetros de Adulão e estava na fronteira do território dos filisteus. Os filisteus esperavam os israelitas colherem e debulharem o trigo para depois despojá-los. Sabendo disso, Davi desejou proteger seu povo, porém, antes disso, consultou ao Senhor, para ver se deveria ir ou não. Com isso ele nos ensinou um princípio muito importante: não basta vermos uma necessidade para corrermos e tentarmos atendê-la; temos que saber se somos levantados por Deus para aquilo ou não.

Tomemos como exemplo o trabalho evangelístico; sabemos que o mundo todo precisa ser evangelizado, mas, Deus escolheu pessoas específicas para cuidar de cada porção deste mundo. Se aquele que foi escolhido por Deus para evangelizar São Paulo, ao saber da necessidade do povo do nordeste se dirigir para lá sem saber se é isso que Deus quer, quando ele estiver no nordeste ficará sabendo da necessidade do povo de Angola e para lá irá. Assim, nenhum trabalho será concluído. O segredo está em se perguntar para Deus quem ele escolheu para São Paulo, quem Ele escolheu para o nordeste e quem Ele escolheu para Angola.

Davi viu a necessidade do povo de Queila, mas, primeiramente ele quis saber se ele era quem deveria atendê-la. Deus disse que ele deveria ir e, agora sim, Davi se prontificou a ir. Sejamos assim, só “metamos a cara” a fazer algo quando tivermos certeza de que Deus está nisso. Vamos nos lembrar que temos dentro de nós a unção do Santo que, intuitivamente, nos ensinará todas as coisas (1 Jo 2.20).

 

Pr Edmilson

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Por que as gaivotas morreram de fome?

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Houve certa vez um estranho incidente na praia de Saint Augustin, na Flórida, Estados Unidos: centenas de gaivotas apareceram mortas, sem razão aparente. Descobriu-se mais tarde que elas haviam morrido de fome. Isso ocorreu não porque todos os peixes de que elas se alimentavam houvessem desaparecido. O fato é que as gaivotas se alimentavam sem grande esforço comendo os muitos camarões que os pescadores jogavam fora quando limpavam as redes. Então, quando todos os barcos pesqueiros de camarão se mudaram para a região de Keywest, ao extremo sul da Flórida, as gaivotas, que não sabiam mais “pescar” o próprio alimento, morreram de fome mesmo numa região de mar abundante em alimento. Uma lastimável incoerência!

O mesmo princípio se aplica em relação ao alimento espiritual. Se você está acostumado a comer apenas o alimento que outros dão na sua boca, um dia poderá morrer de fome. Não devemos simplesmente aceitar o que os outros nos falam sem verificar com a Bíblia. Temos de ser diligentes em buscar nós mesmos o nosso alimento espiritual, tendo sempre como fundamento a Palavra de Deus, a Bíblia, e não as tradições humanas. Praticando dessa forma, não morreremos de fome e estaremos sempre alimentados com as sãs palavras de Deus.

 

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Fonte: JAV nº 38

A mão de Deus não está encolhida

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Pedro estava preso e era vigiado pelos guardas; mas a igreja continuava a orar com fervor por ele – Atos 12.5

A igreja orava sem cessar por Pedro, que se encontrava preso. Herodes havia mandado prendê-lo a fim de cair nas graças do povo. A igreja orava para que Deus o livrasse, mas o que havia acontecido a Tiago estava presente em sua memória.

Tiago havia sido preso e morto à espada, poucos dias antes. Dá para imaginar a batalha que aqueles irmãos enfrentaram ao orar para que Pedro fosse livre. Como pedir para que Deus livrasse Pedro, se Ele não livrou Tiago? É a mesma barreira que nós também enfrentamos ao orar, seja por nós mesmos ou por outros, pela solução de um problema, mas nos deparamos com outra situação na qual alguém enfrentou as mesmas coisas, também orou e foi alvo de orações, mas morreu com aquilo, sem ver a solução. Não há barreira maior para nossa fé do que vermos alguém morrer com a enfermidade que nós estamos pedindo a cura. Mas, o que um texto como este nos ensina?

Ele nos ensina a olharmos para Deus e para sua palavra. Ela nos manda orar uns pelos outros (Tg 5.16), ela fala do poder de dois ou três concordarem aqui na terra acerca de algo (Mt 18.19), ela fala que se pedirmos receberemos (Mt 7.7), ela diz que a mão de Deus não está encolhida para não salvar (Is 59.1). É para isso que devemos olhar.

Por que Deus não livrou Tiago? Não sei. Logo, não posso basear minha fé em algo que eu desconheço. Existem coisas encobertas e estas pertencem a Deus. A mim pertencem as reveladas (Dt 29.29). É na palavra revelada que encontro fé e não em coisas encobertas.

Se é a cura que estou buscando, não posso me encher de histórias sobre "não curas".

Não vamos deixar que a história de Tiago nos tire a fé de orar por Pedro. Não vamos deixar que o que aconteceu com Tiago me transforme num fatalista que acha que "o que tiver de ser, será". Há muitas coisas que podem mudar através de nossas orações.

O que aconteceu com Tiago está ali para nos mostrar que no caminho da fé também existe a espada. Ela está ali para nos mostrar que uns, pela fé, morrem pela espada. Ela está ali para que não nos escandalizemos quando virmos a espada em nosso caminho. Ela não está ali para deixarmos de acreditar na intervenção de Deus nas circunstâncias. Ela não está ali para nos impedir de orar para que Deus mande seu anjo a fim de abrir portas de prisões.

Nós não podemos forçar Deus a fazer o que Ele não quer fazer. Nós não podemos colocá-lo na parede. Mas, através da oração, muita coisa pode mudar.

Enquanto a igreja orava, o irmão Pedro bateu na porta. Sim, ele havia sido solto milagrosamente.

 

Pr Edmilson

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O valor da uma boa idéia

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Então, na frente de todos eles, fez de conta que estava louco. Quando tentaram segurá-lo, ele começou a agir como doido: rabiscava os portões da cidade e deixava escorrer saliva pela barba – 1 Sm 21.13

Davi, fugindo da inveja e do ciúme de Saul, foi para a cidade filisteia de Gate. Ali ele foi reconhecido pelos conselheiros do rei Aquis que o consideraram uma ameaça. Lembraram o rei Aquis que aquele era o jovem que havia matado o gigante Golias e foi celebrado pelas canções das hebréias. Davi, que foi ali para fugir de encrenca, se vê encurralado. Como sair de uma situação daquelas? De repente veio-lhe uma idéia.

Davi começou a passar-se por louco. Ele arranhava os portões e babava. Davi provavelmente sabia que havia uma crença entre os filisteus e outros povos do oriente de que um louco estava possuído por um deus. Estes povos acreditavam que maltratar um louco poderia incorrer na ira destes deuses. Por causa disso, os filisteus deixaram-se sair de sua cidade sem fazer-lhe nenhum mal.

Mais tarde, ao escrever o salmo 34, Davi atribuiu aquele livramento a uma ação de Deus. Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias (Sl 34.6). Davi nos mostrou que uma das formas que Deus usa para nos livrar de muitas situações difíceis, é nos dando uma idéia, uma boa idéia.

Deus poderia ter mandado seu anjo para pelejar por Davi, mas, ao invés disso iluminou sua mente com um plano que funcionou.

Prestemos atenção a estes momentos em que uma idéia parece que cai sobre nós. Muitas vezes, é dela que vem a porta de saída que precisamos.

 

Pr Edmilson

sábado, 4 de julho de 2009

Sepultando o corpo e anunciando a perda

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Então os discípulos de João vieram, levaram o corpo dele e o sepultaram. Depois foram contar isso a Jesus – Mt 14.12

A Bíblia não diz que os discípulos de João Batista choraram durante todo um dia a morte do seu mestre. Apenas diz que eles sepultaram o corpo de João e depois foram anunciar a Jesus. Quando sentimos a dor no nosso coração esse é o momento exato para nos aproximarmos do Senhor. Quando sente que perdeu algo precioso você fica frustrado, como se João tivesse morrido. A cor do céu para você não é mais azul. Parece não haver mais vida em toda paisagem e você não encontra saída em mais nada. Nessa hora é desnecessário estar contemplando um “corpo morto” o dia inteiro com um coração compungido. Assim como os discípulos de João, você deve “sepultar o corpo” e anunciar sua perda ao Senhor.

Aproximar-se do Senhor para anunciar a sua parda e confessar-se, abrindo o seu coração a Ele, faz com que você ganhe mais intimidade e mais conhecimento do Senhor. Uma aproximação assim, nesses momentos, é muitas vezes melhor que comunhões em tempos normais. Fazendo assim, a vida pode crescer. Quando você leva suas dificuldades diante do Senhor e as anuncia a Ele, Ele é capaz de lhe restabelecer e consolar.

Aqueles que nunca choraram ou levaram diante do Senhor todo sofrimento e alegria, compartilhando-os com Ele, não são pessoas que têm comunhão íntima com o Senhor! Assim, todo problema desaparece – é sepultado. Ele ouve tudo com prazer e nós desfrutamos um doce descanso e ganhamos um novo frescor.

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Fonte: The Korea Gospel Book Room



 
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